Economia Popular Solidária (EPS)

A Economia Popular Solidária (EPS) é uma estratégia de estimulo ao comércio de pequenos produtos e de desenvolvimento sustentável e solidário baseada na organização coletiva de trabalhadoras e trabalhadores. O Objetivo da EPS é melhorar a qualidade de vida através do trabalho associado, cooperativado e em grupos informais. A Economia Popular Solidária também é uma maneira de combater as desigualdades e de construção de outro modo de produzir, consumir e de pensar as relações de consumo e entre as pessoas.

 

 

 A Feira da Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária dos Territórios de Inhamuns e Crateús

Abrir as portas para o reconhecimento, o fortalecimento e a promoção das atividades produtivas do campo são as propostas da Feira de Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária dos Territórios de Inhamuns e Crateús realizada desde 2014 em Crateús. A Feira demonstra a abundância na produção agrícola gerada no semiárido, mesmo enfrentando a pior crise hídrica das últimas décadas. Isso confirma que, no coração do Sertão cearense, ao invés de chão rachado e boi morto na beira da estrada existe uma produção farta e de qualidade. E mais, que a população do sertão sabe conviver com o semiárido e produzir riquezas.

VÍDEOS

XIII Feira

XIV Feira

XV Feira

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NOTÍCIAS

Pescadoras e Pescadores Artesanais

Caritas 111

Instagram do Projeto

 O projeto “Pescadoras e pescadores artesanais construindo o bem viver” busca reafirmar e visibilizar a identidade dos e das pescadoras dos territórios Crateús e Inhamuns. Busca, também, evidenciar e reconhecer o papel da mulher dentro do universo da pesca artesanal promovendo espaços de formação e discussão no intuito de suscitar e capacitar novas lideranças, em especial jovens e mulheres. Além disso, esforça-se em garantir o acesso às políticas estabelecidas e que não são acessadas devido à desinformação dos e das pescadoras. Visa intensificar os processos de negociação política a fim de garantir a continuidade da atividade da pesca artesanal no Ceará.

A proposta é desenvolvida nas regiões de Crateús e Inhamuns do Estado do Ceará, localizado no nordeste do Brasil, e intervém em comunidades tradicionais de pesca artesanal em águas interiores, ou seja, água doce.  As regiões envolvidas são parte da área geográfica do Semiárido Brasileiro, que atualmente sofre com o sexto ano consecutivo da pior seca em 50 anos. As reservas de água do estado vêm para apenas 6,5% da sua capacidade, e quase 75% dos municípios declararam estado de emergência.

O presente projeto propõe articular com distintos grupos de pescadores e pescadoras artesanais de outras regiões do Ceará e do Semiárido. E mais ainda, esforça-se em garantir o acesso às políticas estabelecidas e que não são acessadas devido à desinformação dos e das pescadoras. Também visa intensificar os processos de negociação política a fim de garantir a continuidade da atividade da pesca artesanal no Ceará.

O Projeto “Pescadoras e pescadores artesanais construindo o bem viver” é realizado pela Cáritas Diocesana de Crateús, em parceria com CISV e Conselho Pastoral dos pescadores (CPP) e é cofinanciado pela União Europeia.

 

VÍDEOS

Pescadoras e Pescadores Artesanais

Vidas no beiço d’agua

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«Este documento foi elaborado com a participação financeira da União Europeia. O seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva de Cáritas Diocesana de Crateús, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) e CISV, não podendo, em caso algum, considerar que reflita a posição da União Europeia.».

NOTÍCIAS

Educação Contextualizada

realização:
Caritas 111
financiador
co-financiador

O Projeto “PLATAFORMA EDUCAÇÃO MARCO ZERO: A questão do gênero e da Educação Emancipatória para uma política da Educação no Ceará” é um projeto de Educação Contextualizada que busca contribuir com processos de construção do bem viver a partir de uma proposta descolonizadora de educação pautada na afirmação identitária, no respeito à diversidade, na autonomia dos(as) sujeitos(as) envolvidos na educação e na sustentabilidade dos espaços educacionais existentes no sertão do Ceará. O projeto acompanha 126 escolas, 1.300 professores e professoras e 17.549 alunos e alunas.

A proposta se divide em três ações principais: Programa de formação para educadores e educadoras das escolas; visitas de acompanhamento pedagógico e realização de culminâncias. O Programa de Formação para Educadores refere-se a uma formação continuada baseada nos princípios e conceitos da educação emancipatória para professores e professoras tendo como fundamento maior a educação contextualizada para convivência com o semiárido. O objetivo é construir coletivamente metodologias pedagógicas apropriadas para a região semiárida, trabalhando com temáticas que envolvem o conhecimento sobre o semiárido brasileiro, suas potencialidades e desafios ambientais, sociais, culturais políticos e econômicos. As visitas de acompanhamento buscam orientar os/as professores/as a partir dos princípios metodológicos e pedagógicos da proposta, visando o redimensionamento e reconstrução dos processos formativos escolares em uma abordagem que tenha o ensino e aprendizagem de forma significativa. Já a realização das culminâncias consiste em um momento de apresentação para as famílias e comunidade das experiências e aprendizagens vivenciadas pelos alunos e alunas, professores e professoras e demais profissionais da educação, oportunizando a visibilidade do processo de aprendizagem pelo qual passaram no decorrer da temática estudada.

O projeto atua em 20 municípios na Mesorregião dos Sertões Cearenses: Ararendá, Boa Viagem, Crateús, Dep. Irapuan Pinheiro, Ipaporanga, Ipueiras, Madalena, Milhã, Mombaça, Nova Russas, Novo Oriente, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Poranga, Quiterianópolis, Quixeramobim, Senador Pompeu, Solonópole, Tamboril e Tauá. “PLATAFORMA EDUCAÇÃO MARCO ZERO: A questão do gênero e da Educação Emancipatória para uma política da Educação no Ceará” é financiado pela We World e pela União Europeia.

VÍDEOS

Educação contextualizada em Ipaporanga

Bioágua

Tecendo Redes de Solidariedade

Caritas 111

 

 

 

 

O Projeto “Tecendo redes de Solidariedade para ampliação, resistência e fortalecimento da incidência no Estado do Ceará” tem o objetivo de fomentar a qualificação técnica e política de grupos e comunidades urbanas e rurais visando o enfrentamento dos megaprojetos e suas afetações. A proposta do projeto é que mulheres, homens, jovens e movimentos sociais estejam qualificados técnica e politicamente para enfrentar, conjuntamente com outros parceiros, todas as afetações que os megaprojetos causam não somente na vida das pessoas como nos territórios e no meio ambiente. Em outras palavras, o Projeto “Tecendo Redes” busca empoderar e fortalecer jovens, mulheres e homens sobre seus direitos como cidadãos e cidadãs articulados com outros grupos e movimentos na busca da efetivação de políticas públicas e construindo o bem viver na convivência com o semiárido.

“Tecendo redes” acompanha três municípios: Nova Russas, Tauá e Crateús. As atividades que o projeto realiza são: escolas de cidadania, formações, mutirões, mobilizações como O grito dos Excluídos, mesas de negociação, audiência públicas, incidência nos conselhos de políticas, apoio às ocupações na área urbana, entre outras. Além disso, o Projeto realiza todas as semanas, na zona urbana de Crateús, cursos de corte e costura e pintura. O Projeto “Tecendo redes de Solidariedade para ampliação, resistência e fortalecimento da incidência no estado do Ceará” é financiado pela Misereor.

VÍDEOS

Avaliação do Projeto Tecendo Redes de Solidariedade

NOTÍCIAS

Paulo Freire

Caritas 111

Discutir, diagnosticar, conhecer as realidades e construir coletivamente um plano de desenvolvimento. Estes são os pilares do Projeto de Desenvolvimento Produtivo e de Capacidades – Projeto Paulo Freire, que tem financiamento do Governo do Estado do Ceará e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A iniciativa tem por objetivo contribuir para a redução da pobreza rural em 31 municípios cearenses por meio do desenvolvimento do capital humano e social e do desenvolvimento produtivo sustentável pautado na geração de renda, no âmbito agrícola e não agrícola, com foco principal em jovens e mulheres. O Projeto atende os municípios de Arneiroz, Aiuaba, Parambu, Tauá e Quiterianópolis, no território dos Inhamuns.

O projeto Paulo Freire busca fortalecer as capacidades da população rural e das organizações comunitárias e produtivas para identificar, priorizar e solucionar seus problemas, formar lideranças e melhorar sua capacidade de participação nos processos decisórios locais. Visa, também, apoiar o estabelecimento e fortalecimento de iniciativas produtivas comunitárias e familiares, aumentando suas competências e habilidades para o desenvolvimento de negócios rurais e acesso aos mercados (incluindo mercados institucionais – PAA, PNAE e outros), e às demais políticas públicas para agricultura familiar (PRONAF, PNCF, entre outros), fomentando o desenvolvimento produtivo sustentável que incremente a produtividade das atividades (agrícolas e não agrícolas) desenvolvidas nas comunidades e unidades familiares.

O Projeto Paulo Freire foi estruturado em dois componentes, que trabalharão com o desenvolvimento de capacidades das pessoas e das organizações comunitárias e produtivas. O primeiro componente é o apoio ao desenvolvimento produtivo e à sustentabilidade ambiental. Por outro lado, o Projeto trabalhará, inicialmente, com a população rural em geral, para depois intensificar o trabalho com comunidades, com organizações produtivas (associações de produtores, cooperativas, empreendimentos associativos, etc.) e com grupos de jovens.

VÍDEOS

Lote 1

Lote 3

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